Quando dei início à minha viagem ao redor do mundo, em Agosto de 2008, não gostava de fotografar e muito menos de filmar. Considerava que ao fazer aquele registro e tentar mostrar aos outros o que estava vivenciando deixaria de aproveitar um momento único, que não voltaria a acontecer.
De vez em quando escrevia um texto e mandava via e-mail para os amigos mais próximos, acompanhado de algumas fotos (muitas vezes toscas e desfocadas). Porem, apesar das imagens sofríveis, cada vez mais pessoas queriam saber o que estava fazendo e se interessavam, principalmente, pelos textos. Minha lista de leitores foi crescendo e ficou grande demais para seguir por e-mail. Foi aí que surgiu a necessidade de criar um blog. Primeiro tentei Bravo (o nome do meu barco), mas o endereço já existia. Então coloquei uma extensão, 08 (o ano em que iniciei a viagem) e 10 (o ano em que pretendia terminá-la), ficou "bravo0810", nada muito original mas deu conta do recado. Até hoje.
À medida que me afastava de casa, foi crescendo a necessidade de compartilhar essa experiência, passava dias e noites navegando sozinho, conversando com as estrelas que nunca me respondiam e que não se impressionavam com aquele horizonte que me rodeava. Velejando sozinho encontrei a liberdade, conheci o mudo e as pessoas que o habitam. E, ao mesmo tempo, fui constatando a veracidade de uma famosa frase de Christopher McCandless (viajante que morreu de fome, sozinho, no Alasca): "a felicidade só é real quando compartilhada".
De vez em quando escrevia um texto e mandava via e-mail para os amigos mais próximos, acompanhado de algumas fotos (muitas vezes toscas e desfocadas). Porem, apesar das imagens sofríveis, cada vez mais pessoas queriam saber o que estava fazendo e se interessavam, principalmente, pelos textos. Minha lista de leitores foi crescendo e ficou grande demais para seguir por e-mail. Foi aí que surgiu a necessidade de criar um blog. Primeiro tentei Bravo (o nome do meu barco), mas o endereço já existia. Então coloquei uma extensão, 08 (o ano em que iniciei a viagem) e 10 (o ano em que pretendia terminá-la), ficou "bravo0810", nada muito original mas deu conta do recado. Até hoje.
À medida que me afastava de casa, foi crescendo a necessidade de compartilhar essa experiência, passava dias e noites navegando sozinho, conversando com as estrelas que nunca me respondiam e que não se impressionavam com aquele horizonte que me rodeava. Velejando sozinho encontrei a liberdade, conheci o mudo e as pessoas que o habitam. E, ao mesmo tempo, fui constatando a veracidade de uma famosa frase de Christopher McCandless (viajante que morreu de fome, sozinho, no Alasca): "a felicidade só é real quando compartilhada".
As 30.000 milhas percorridas ao redor do globo renderam mais de 30 textos, 9 mil fotos e 11 horas de gravações em video. Alem disso, novas idéias começaram a ecoar na minha cabeça e não me deixavam mais dormir. Como organizar tudo isso? O blog havia ficado pequeno para tanto conteúdo.
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