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08/07/2012

Ciclo Turismo - O que é ?

Olá amigos..

Vou contar um pouquinho pra voçês o motivo que me levou a praticar o Ciclo Turismo.

Recentemente tive alguns problemas de saúde que me levaram a ter que escolher um esporte para praticar. E como não curto os ambientes fechados de academia fiqeui um pouco indeciso a respeito do que fazer.... e daí este assunto ficou um pouco esquecido.
Navegando pela internet para efetuar umas pesquisas de história (adora este assunto) sem querer me deparei com um assunto curioso e uma matéria antiga. A Reabertura da Estrada Real para circuíto turístico...

Bom, resumindo tudo, fui pesquizando e cheguei ao assunto Ciclo Turismo e diante disto fui levado ao site do Antonio Olindo, que deu a volta ao mundo de bicicleta. De imediato compreio o livro e litudo praticamente em uma semana.. Estava decidido a praticar também esta modalidade... efetuei muitas pesquisas, conheci pessoas, até montar minha bike e sair pedalando por aí...

Inicialmente decidi percorrer primeiramente a extensão do meu município (Cachoeiras de Macacu), que é muito grande, e mapear todas as rotas para disponibilizar para as pessoas. Então brevemente estarei postando aqui o resultado deste trabalho. Mas por enquanto vamos ao que interessa.


Ciclo Turismo. O que é ?

Uma atividade que cresce dia a dia e ganha roteiros e adeptos. Já existe agências especializadas com roteiros nacionais e internacionais com cenários diferentes para gostos e bolsos diferentes. Combina atividade física, natureza, consciência ecológica, alívio do stress, desafios, etc.

Você não precisa de grandes preparos físicos, na maioria das vezes você pedala 30 a 50km por dia, que não é uma grande distância mesmo para os mais sedentários. E pedalar com os pneus muchos na areia facilita o controle da bike, e pedar na diagonal ajuda a vencer subidas íngremes.

O uso da bicicleta como meio de transporte em viagens é chamado de Cicloturismo. Esta modalidade esportiva é comum na Europa e nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão, Canadá e outros.

O contato com pessoas de cultura diferente, a admiração exposta no olhar de quem lhe vê, as pessoas perguntando de onde você veio e para onde vai, o privilégio de ver paisagens que alguém em um carro não vê, o prazer de ter histórias pra contar, são alguns dos orgulhos que os cicloturistas têm em suas aventuras pela estrada.

Cicloturistas são pessoas que com um objetivo na cabeça e sem medir dificuldades, correm atrás de realizá-lo. Descobre-se no cicloturismo uma válvula de escape, ou seja, a melhor maneira de extravasar seus problemas, chamar atenção e curtir todo o prazer proporcionado pela bicicleta em todos os lugares.

Há quem considere o cicloturismo uma doutrina, uma religião. Você não luta para superar seus adversários, supera a si próprio. Aprende a encarar a fome, sede, solidão, cansaço, desânimo, depressão, angústia, medo e outras mazelas de maneira direta e real. Aprende a valorizar as coisas simples, a enxergar além das aparências, humildade, a viver com poucos recursos, conhecer o valor das pessoas e da natureza. Não é fácil ser cicloturista, mas pode ter certeza: uma vez cicloturista, sempre cicloturista.

Muitos cicloturistas lançam livros, promovem eventos, palestras, divulgam suas aventuras em meios de comunicação e em rodas de bate-papo. São inúmeros os sites dedicados ao cicloturismo. No mundo inteiro, é uma das modalidades que mais crescem. O respeito e o reconhecimento dispensados aos cicloturistas fortalecem os ciclistas como um todo.

O cicloturismo é quase sempre praticado por pessoas comuns, não necessariamente atletas. Homens e mulheres que procuram desafiar seus próprios limites, de maneira responsável e consciente. Às vezes, pessoas simples, humildes, desprovidas financeiramente, patrocinadas, ex-atletas, enfim, pessoas determinadas a superar seus limites e ir além dos horizontes.

O cicloturismo não exige uma bicicleta especializada, uma dieta rigorosa, um técnico, uma equipe, uma estrutura perfeita. Sua coragem, sua persistência, sua força de vontade, seu objetivo, seu sonho, são fatores que lhe rendem admiração e vontade de viver. Para praticar cicloturismo, basta que você e a bicicleta estejam preparados. O restante é puro detalhe.

Não existe limite para o cicloturismo. Você faz aquilo que pode. Se você não tem fôlego e preparação para, por exemplo, sair de Aracaju rumo à Salvador (350 kms), você pode curtir uma viagem indo a algum município próximo. Não é a quantidade de quilômetros que determina o que é cicloturismo e sim o fato de viajar com a bicicleta.
A Bike -  O ideal é encontrar alguém que entenda do assunto ou aumentar seus conhecimentos na área, para diferenciar uma bike ruim de uma boa qualidade, pois existe uma grande variedade de conjuntos de componentes no mercado.

Qual a bike ideal para o Cicloturista? Começaremos logo excluindo aquelas baratinhas encontradas no setor de brinquedos dos hipermercados e lojas de departamentos pois são pesadas, delicadas, simples e finalmente frágeis.

Existem bikes de downhill (apropriadas para descidas em trilhas), full suspension (dispositivos de suspensão nas rodas dianteira e traseira), quadros de fibra de carbono ou tîtânio pesando 9 quilos (ao invés de aço carbono que pode pesar o dobro), raios de um milímetro e meio, pneus de 400 gramas. 

Saiba que no mercado existe uma infinidade de bikes e uma delas irá se adequar às suas aspirações e, principalmente, ao seu porte físico, pois uma bike para uma pessoa com 1,90m não pode ser a mesma para uma de 1,50m. A atenção à ergonomia é fundamental para que a pedalada resulte em benefício, e não em dano à sua saúde.

Uma bonita bike de 12 quilos, com um grupo de peças (câmbio, freios, corrente, suspensão, rodas, pneus) de bom nível é o ideal para o cicloturismo, visto que oferece contribuição elevada, confiabilidade total e custo ainda acessível.



Acessórios - Aos olhos dos leigos, o ciclista inspira hilariedade com todos aqueles equipamentos, roupas coloridas e bermudas almofadadas no meio das pernas. Mas logo, com o aumento dos conhecimentos, eles se dão conta de que quanto mais "ridículo" for o equipamento, mais prático poderá ser.

Roupas - Devem ser aderentes ao corpo para diminuir o atrito durante a pedalada, além de manter a temperatura e no caso da bermuda almofadada, serve para diminuir o desconforto nas nádegas, que ocorre após alguns quilômetros pedalados. Felizmente existem no mercado bermudas ou calças almofadadas em material sintético para aliviar tal desconforto.

No caso do frio, evite roupas acolchoadas. Melhor são as calças compridas de malha com revestimento de lã e almofadadas nos fundilhos.

Luvas - As de meio-dedo são ótimas durante as freadas e vibrações, pois as mãos são as mais solicitadas nessas situações.





Alimentação - Uma correta alimentação é ponto fundamental para o cicloturista, pois melhor nutrido, mais longe irá. O sintoma básico de uma crise de fome é aquele que acontece quando, pedalando, você sente uma vontade louca para que na próxima curva haja uma churrascaria! Caso você ache uma de verdade e sacie sua fome nesse local, seu passeio foi por água abaixo pois, pior que barriga vazia, é uma cheia demais!

O ideal é comer e beber pouco, em intervalos pequenos, antes de a fome e sede se manifestarem. É necessário que sejam alimentos ricos em açúcares (é claro, se você não tiver restrições médicas contra) e de fácil digestão como o chocolate, e produtos como passas de uva, banana, nozes que são bem aceitos, bem como cereais com um pouco de leite. E, para saciar a sede, água de coco, integradores salinos como sport drinks (Gatorade, etc.) ou mesmo a água pura.

Informações sobre os percursos - O ideal é antes de viajar informar-se o máximo que puder sobre o local visado, procurando evitar surpresas indesejáveis. Mesmo em um simples passeio, o planejamento é fundamental.

Manutenção da Bike - O cicloturista, além de conhecimento teórico, tem que possuir domínio prático sobre sua bike, sendo capaz de resolver os problemas mais comuns que possam acontecer em uma caminhada ou viagem, como um simples furo de pneu ou câmbio desregulado. Você sabe consertar  ? Sabe quais são as ferramentas utilizadas ? Você não pretende "ficar na mão" por causa desses detalhes, vai?

Bagagem - Cruz e delícia do ciclista! Uma excursão de um dia até a praia pode-se enfrentar com uma mochilinha. Uma viagem de 500 km com barraca, fogão e ainda um kit de bolso que não acaba mais, ocupa mais espaço. Portanto, acondicioná-los de forma correta é fundamental. 

A mochila é cansativa e machuca os ombros, faz suarem suas costas e prejudica os rins. A posição inclinada sobre a bike faz com que alguns tipos de mochilas não fiquem paradas, escorregando a todo o momento e provocando crises histéricas nos menos controlados.

Para solucionar este tipo de problema, existem, no mercado, mochilas específicas para bikes, chamadas ALFORJES, que vão fixadas na bike liberando o ciclista de qualquer peso direto. Mas são mesmo indispensáveis esses alforjes? Diremos que sim, para o caso em que se queira levar uma blusa, uma jaqueta impermeável, ferramentas, uma máquina fotográfica, comida e bebida. Agora, se não fizer frio e tiver certeza de que não choverá, que não irá comer em um bar, não for fotografar e a bike não for quebrar, uma pochete na cintura já será o suficiente. Obs.: coloque todo o material de viagem em sacos plásticos para protegê-lo da chuva e umidade. Isso evitará que aquela peça de roupa também esteja molhada na hora em que mais você precisa.

Curta o Ciclo Turismo !

Lembre-se: indispensável é o CAPACETE e o respeito às leis de trânsito.  


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Caminhos e Circuitos Brasileiros Em:



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