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27/05/2011

Como realizar uma prova de concurso





Olá pessoal, achei esta materia interessante e resolvi publicar. São dicas importantes para quem está estudando para concursos públicos. 

Organizando o tempo na hora de fazer a prova.

Detalhes como escolha do lugar onde se sentará podem fazer diferença. A postura na hora da prova pode fazer muito pelo candidato em um concurso. Até a escolha do lugar onde se sentará pode fazer diferença. Se as carteiras não estiverem pré-definidas para cada inscrito, é bom observar alguns detalhes: se bate sol, onde está o ventilador ou a direção do ar-condicionado.

Mesmo antes do exame, alguns procedimentos ajudam a dar segurança no momento em que o relógio começa a correr. É importante verificar com antecedência a documentação que deve ser levada (conferir no edital o que é ou não aceito como identificação) e o material a ser utilizado. É válido levar água e algo para comer durante a prova.

É bom lembrar que a sala onde ocorrerá o concurso pode estar muito fria ou muito quente, apesar da temperatura do dia. A alimentação antes do exame deve ser leve e saudável e é muito importante sair de casa com antecedência suficiente para chegar cedo ao local do concurso, contando com eventuais imprevistos no caminho.

Já em sala, deve-se estar atento às orientações dadas pelos fiscais, que deverão ser rigorosamente cumpridas. Quando for autorizado, proceda à leitura cuidadosa das instruções contidas no caderno de prova.

A estratégia para responder às questões também deve ser definida com antecedência, com base nas informações do edital quanto ao número de questões, disciplinas agrupadas, mínimo de pontos para aprovação e duração da prova. A partir disso e do conhecimento específico em cada assunto, o candidato vai determinar a ordem de matérias mais favorável e o tempo a ser gasto em cada disciplina ou grupo. Melhor é começar pela disciplina mais fácil para o candidato no concurso.

Primeiros minutos e o "branco"

O início da prova é momento de muito nervosismo. Assim, costuma ser mais produtivo começar por uma matéria que o candidato domine bem, a fim de dar tempo para passar o “pico de adrenalina” sem que se crie a impressão de que a prova está mais difícil do que na verdade está.

É preciso, também, não deixar disciplinas que exigem longas leituras (como português) muito para o fim, quando o cansaço mental tende a ser maior. Alternar questões de exatas com as de leitura pode ser interessante, porque são solicitadas áreas distintas do cérebro.

É na hora de começar a prova que pode acontecer o temido “branco”, que pode ser bastante minimizado se conseguir se tranquilizar um pouco: algumas inspirações e expirações mais profundas e lentas ajudam a recuperar o equilíbrio. Na verdade, o candidato não esqueceu as informações – elas estão ali, mas o estresse excessivo faz com que não sejam acessadas.

E se não souber uma resposta ? A duração da prova é a mesma para todos, mas quem sabe tirar o melhor proveito dos minutos conquista grande vantagem. A leitura de cada questão deve ser atenta e concentrada, tanto do enunciado, quanto de todas as alternativas. Caso contrário, há o risco de o candidato assinalar precipitadamente uma opção que parecia correta, deixando de considerar algum detalhe.

Por outro lado, se após a leitura o candidato não tiver certeza da alternativa a ser marcada, não deve gastar mais tempo tentando descobrir naquele momento. Deve anotar as informações importantes ao lado da questão e seguir para a próxima.

Chegando ao fim, retorna-se à primeira matéria para resolver as questões que ainda não estão assinaladas. O cuidado, aí, é não gastar tempo relendo o que já estava decidido. Corre-se o risco de apagar uma marcação correta e substituí-la por uma errada, além de desperdiçar tempo que deveria ser dedicado às questões ainda não assinaladas.

Seguindo esse processo, as perguntas mais difíceis e/ou trabalhosas ficarão para o final e as de solução mais simples e rápida serão resolvidas de imediato. Com esse cuidado, é possível garantir o máximo de pontos, com o mínimo de tempo, em todas as disciplinas. E ainda sobra tempo para dedicar às questões realmente mais complexas, com a tranquilidade de que todo o resto está feito.

Hora certa da pausa

Muitas vezes, aproveitar o momento entre a primeira rodada de matérias e a segunda para ir ao banheiro é bastante proveitoso. Além de eliminar qualquer possível desconforto, o fato de o candidato retirar-se do ambiente da prova ajuda a "clarear" a mente e a ter uma visão melhor das questões no retorno. 

Se houver uma parte discursiva, é interessante tentar fazer o esboço da mesma logo após a primeira rodada na prova objetiva. Se, além da estrutura, o candidato conseguir desenvolver a dissertação, melhor ainda (já deixa o rascunho pronto). Caso contrário, pode ser melhor retornar à parte objetiva, para não perder tempo, lembrando de voltar para concluir a parte discursiva e passar a limpo.

O cartão-resposta deve ser marcado ao final de tudo, com calma e atenção, uma questão por vez, reservando-se algo em torno de 15 a 30 minutos para isso, conforme o número de questões.

No dia da prova, o mais importante é manter a serenidade, haja o que houver. De nada adianta ficar lamentando não ter estudado um ou outro ponto. Nem se desestabilizar caso surja algum assunto nunca visto. Também é essencial estar concentrado e procurar se abstrair de todo o resto: há casos de barulho na vizinhança, gente na sala com cacoetes ruidosos e nada disso pode tirar a concentração do candidato.

Além de tudo, é sempre bom lembrar que, por melhor que seja o concurso, sempre haverá outro. O candidato deve fazer o melhor que puder e aguardar os resultados. Caso não seja aprovado, deve retomar a preparação, procurando corrigir os erros cometidos anteriormente.

Por Lia Salgado - Fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro. É consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”




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