A história de Coheed and Cambria começa em março de 1995, quando o grupo se chamava Toxic Parents, formado pelos guitarristas Claudio Sanchez e Travis Stever, mas o grupo acabou e eles recrutaram o Nate Kelley, do grupo Moe and the Boogie Cats, para tocar bateria em uma nova banda chamada Beautiful Loser com Jon Carleo no contra baixo.
Depois de uma briga sobre dinhero por gasolina, Stever saiu da banda e Kelley foi chutado fora, mas logo voltou a pedido de Sanchez. Sem Stever a banda se tornou um trio, com Sanchez na guitarra e nos vocais, rebatizando-se para Shabűtie, um nome retirado de uma tribo africana do filme The Naked Prey.
Depois de uma briga sobre dinhero por gasolina, Stever saiu da banda e Kelley foi chutado fora, mas logo voltou a pedido de Sanchez. Sem Stever a banda se tornou um trio, com Sanchez na guitarra e nos vocais, rebatizando-se para Shabűtie, um nome retirado de uma tribo africana do filme The Naked Prey.
Nesta época, a banda passou por diferentes estilos musicais como o punk rock, rock indie, rock acústico, funk e heavy metal, e escreveram mais de 100 músicas. Quando Carleo deixou a banda em agosto de 1996, Kelley recrutou seu amigo, Michael Todd, que na verdade era um guitarrista, mas para o Shabűtie tocava contra baixo. Com esta formação a banda lançou seu primeiro disco chamado "Penelope EP" e Stever voltou a banda para tocar guitarra de novo.
Kelley deixou a banda em 1999 depois de um show onde Sanchez bebeu demais e a banda lançou o último disco como Shabűtie, o "Delirium Trigger", que teve algumas músicas que apareceram no primeiro disco de Coheed and Cambria (The Second Stage Turbine Blade). Eles escolheram Josh Eppard para tocar bateria em vez de Kelley e a história de Shabűtie acabou.
Algumas músicas que apareceram em "Delirium Trigger" eram parte da história de ficção científica escrita por Sanchez, chamada "The Bag On line Adventures" que seria mais tarde rebatizada para "The Amory Wars". O grupo adotou os conceitos da história como um tema que unificaria os álbuns da banda. Assim o nome deles mudou para Coheed and Cambria.
Em fevereiro de 2002 lançaram seu primeiro álbum de estúdio "The Second Stage Turbine Blade" pela gravadora independente Equal Vision Records. O álbum teve a influência do grupo de pós-hardcore "At the Drive-In" e também do guitarrista do influente grupo de punk hardcorenk "Bad Brains". Além disso, "The Second Stage Turbine Blade" teve o primeiro single e videoclipe deles, "Devil in Jersey City" e trouxe comparações com a banda canadense de rock progressivo "Rush" por causa da voz distinta do Sanchez, as letras de ficção científica e a música mais complexa do que as outras bandas na cena pós-hardcore e emo.
Em seguida, após tocarem em shows com bandas como "Breaking Pangea" e "The Used", eles lançaram seu próximo álbum de estúdio "In Keeping Secrets of Silent Earth: 3" em outubro de 2003, pela gravadora Equal Vision Records, novamente. Com os singles "A Favor House Atlantic" e "Blood Red Summer" e videos na MTV, a banda tocou com grupos como "Thursday", "Thrice", e "AFI" e também tocaram na "Warped Tour" e alguns shows na Europa. O álbum foi um sucesso comercial, ganhando a certificação "Gold" (ouro) pelo RIAA. Eles usaram este sucesso para lançar seu primeiro DVD ao vivo "Live At The Starland Ballroom".
Para lançar seu terceiro álbum, Coheed and Cambria assinou um contrato com a gravadora "Columbia Records", uma filial da Sony/BMG, uma das quatro maiores gravadoras da indústria fonográfica. Lançaram o disco "Good Apollo I'm Burning Star IV Volume One: From Fear Through the Eyes of Madness" em setembro do 2005. Este disco é o álbum mais bem sucedidos deles até à data, vendendo quase 1 milhão de unidades e era o numero 7 no Billboard 200. Este terceiro disco teve 3 singles com videos, "Welcome Home", "The Suffering" e "Ten Speed of God's Blood and Burial" e foi uma partida do gênero pós-hardcore, mas com a influência de rock progressivo. Eles fizeram shows nos EUA e Europa com muitas bandas, incluindo "Circa Survive", "Dredg", "Head Automatica" e "Avenged Sevenfold".
Depois disso, lançaram seu segundo DVD ao vivo "Live At The Hammerstein Ballroom".
Em novembro de 2006, Michael Todd e Josh Eppard deixaram a banda para razões pessoais e o amigo do grupo Matt Williams, juntamente com o Roadie (estradinha) da banda Matt Petrak, tocaram em alguns shows. Porém, durante a primavera de 2007, Todd voltou à banda para gravar o próximo álbum deles e em junho do mesmo ano eles escolheram Chris Pennie do "Dillinger Escape Plan" para tocar bateria.
Mas Pennie não podia tocar no álbum por causa de um contrato que ele assinou quando esteve tocando bateria pelo "Dillinger Escape Plan", então Taylor Hawkins da banda "Foo Fighters" gravou como baterista neste álbum.
Em outubro de 2007, Coheed and Cambria lançou seu disco chamado "Good Apollo I'm Buring Star IV Volume Two: No World For Tomorrow", o segundo disco deles pela gravadora Columbia Records. O disco teve os singles "The Running Free" e "Feathers" e era numero 6 na Billboard 200.
Recrutaram duas vocalistas e um tecladista para tocar com eles ao vivo e tocaram com bandas de rock alternativo e heavy metal como Linkin Park e Slipknot. Em outubro de 2008, eles tocaram todos os seus álbuns, do início ao fim, durante 4 shows (por cada cidade, um show para cada disco) em Nova York, Chicago, Los Angeles e Londres, em um evento chamado "Neverender" e usaram as filmagens para seu terceiro DVD ao vivo, que foi lançado em março de 2009.
A banda começou a gravar seu quinto álbum, Year Of The Black Rainbow, no verão de 2009 e terminou mais tarde nesse mesmo ano. Sanchez comenta que esse álbum é muito melódico.
O álbum foi produzido por Atticus Ross (Nine Inch Nails, Jane's Addiction) e Joe Barresi (Queens of the Stone Age, Tool). Segundo Sanchez eles ajudaram a evoluir o som da banda a ser mais forte e dinâmico do que nunca e diz que esse é o melhor trabalho da banda até à data. Também afirma que musicalmente há um tom muito cinemático, existe uma grande quantidade de atmosferas sobre esse registro e isso é algo que ele sempre quis incorporar à outros registros, mas não podia faze-lo como fez neste.
O álbum também marca a estréia do baterista Chris Pennie no estúdio com a banda, Sanchez afirma que Peenie realmente "alavancou" esse registro e que há um monte de músicas neste album que ele não está certo se teria sido capaz de executar se não tivesse Pennie. Esse registro foi gravado pela Columbia Records em ambos os formatos standart e uma deluxe edition que incluia um romance de 352 páginas chamado "Year of the Black Rainbow", escrito por Sanchez e por um autor de best sellers do New York Times, Peter David. Na Europa o álbum foi lançado pela Roadrunner Records.
Quanto ao álbum-história Sanchez afirma que era uma espécie de"malabarismo" de ambos os lados, gravar um álbum e escrever uma novela e que foi um pouco árduo mas na maioria das vezes era muito divertido.
Até agora o álbum recebeu resenhas positivas em geral, conquistando 72% no Metacritic (Site que reune resenhas de músicas, álbuns, filmes, etc e dá uma contagem numérica pra cada coisa, o total é a média) e foi elogiado por outros como o melhor álbum da banda até a data. Uma parte das músicas desse álbum são mais lentas por um tempo que faz com que o ouvinte realmente analise a música e aprecie as nuance sutis que esse ábum tem para oferecer. O álbum estreou como numero 5 na Billboard 200 e foi o terceiro álbum mais baixado digitamente. Todas as faixas foram escritas por Sanchez e as músicas compostas pela banda, exceto "One" e "Pearl of the Stars" que foram compostas por Sanchez e Atticus Ross.
Nenhum comentário:
Postar um comentário