Todo o trabalho de Janelle Monáe consiste em uma narrativa performática de sua personagem contextualizada em um estilo musical único, no qual a cantora resgata influências de artistas como Michael Jackson, James Brown, Stevie Wonder, Jimi Hendrix, Prince e os posiciona dentro de uma esfera moderna, com ritmos eletrônicos e sintetizados, sem perder o groove e swing de seus antecessores do Soul.
Janelle começou sua carreira ainda cedo ao atuar na peça “O Mágico de Oz”, interpretando a protagonista Dorothy. Segundo a cantora, esta personagem serviu de grande influência para seus ideais artísticos, para motivá-la a se mudar para Nova Iorque e tentar a carreira na Broadway. Contudo não demorou muito para Janelle Monáe retornar ao ramo da música, forma de arte na qual, segundo a artista, tem potencial para mudar o mundo.
Influenciada pelo cinema clássico, em especial o longa “Metropolis” (1927), de Fritz Lang, Janelle compôs um álbum conceito, o qual seria dividido em três partes, ou suítes como a artista prefere nominar. No entanto Janelle não demorou muito para ser descoberta pelo rapper e ex-Outkast Big Boi, que logo a apresentou a Sean Combs, também conhecido como P. Diddy, fundador da Bad Boy Records. Assinado o contrato, Janelle Monáe lança seu primeiro EP, batizado de Metropolis: The Chase Suite. Logo em sua estreia, Janelle recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Performance Alternativa/Urbana por sua apresentação em de “Many Moons”.
Em 2010, é lançado Archandroid, segundo álbum sa cantora, que reuniu os suítes II e III, ratificando a influência do cinema antigo em seu trabalho. Neste álbum nasceu Cindi Mayweather, uma andróide messiânica inspirada na personagem Maria, de Fritz Lang, e alter ego da artista. Segundo a artista, Cindi é a mediadora entre a mão e a mente, entre os ricos e os pobres, entre o opressor e o oprimido.
Maiores Informações Em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário